07 outubro 2011

O Cavaleiro da Triste Figura.,,





Sou senhor destas terras, um fidalgo
De justas, a cavalo vou errante,
Armadura luzindo fulgurante
E o alazão Rocinante que cavalgo.

A Cruzada se perde, pois divago,
Um cavaleiro segue sempre avante;
Dois moinhos bufando flamejantes
São dragões neste sonho torto e vago.

Dulcinéia suspeita da tormenta
Este mal que alucina toda Mancha
Invadindo o profundo sofrimento

Deste corpo ferido que descansa
E acorda na tortura do lamento
Sem dragão, alazão ou Sancho Pança.

Dudu Oliveira.




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