Um homem era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno
Ao relembrar os dias de pequeno
E a vida dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações de sua idade antiga.
Naquela mesma velha noite amiga.
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto... a folha branca
Pede-lhe a inspiração, mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
Mudaria o Natal ou mudei eu?
Machado de Assis
5 comentários:
O NATAL NINGUÉM MUDA, AS PESSOAS É QUE PODEM MUDAR, PAZ.
Estou apaixonada pelo seu blog!
vim retribuir a visita!
beijos
Machado já sabia naquela época de tudo!!!
O Natal mudou,foi usurpado por um senhor simpático que nada tem a ver com ele!!
Pelo poema isto não é de hoje!!
Um verdadeiro Natal para você e todos os seus queridos!!
Um beijo carinhoso!
Sonia Regina.
Escrevi um livro virtural e o dediquei a todos os seguidores e leitores do manual. Espero que aceitem este singelo presente. Aproveito o ensejo para desejar a todos um natal regado de muita paz e comunhão e um 2010 repleto de paz, saúde e que o melhor se realize. Sempre!
Bjs a todos e até 2010!
Querida Carla Fabiane, obrigada pela enriquecedora parceria. Espero que leia e livro e, se gostar, ajude-me a divulgá-lo.
Um lindo natal para você e todos os seus.
http://www.bookess.com/read/2310-o-manual-do-inseguro/
Machado de Assis, uma excelente escolha.
L.B.
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